domingo, 27 de setembro de 2015

INTÉRPRETE DE LIBRAS

O intérprete de Libras é o profissional que interpreta a Libras para a Língua Portuguesa ou vice-versa. Ele faz a ponte entre os surdos usuários de Libras e os ouvintes.
Abaixo cinco dúvidas comuns em relação ao intérprete:

1 - Toda escola deve ter um intérprete de Libras?
Qualquer escola que tiver alunos com deficiência auditiva nas classes regulares tem o direito a um intérprete de Libras. Caso você tenha apenas um aluno surdo matriculado, procure outras escolas da região e monte um pequeno grupo de estudantes que possam receber o atendimento de um profissional no contraturno. Isso facilita o trabalho das Secretarias de Educação, que cadastram intérpretes anualmente, mas ainda não conseguem atender à procura das instituições de ensino.
Outro profissional importante nesse processo é o instrutor surdo - um profissional com deficiência auditiva que atua na escola e ensina a língua de sinais para os alunos surdos e, eventualmente, para os ouvintes também.

2 - Como esses intérpretes são formados?
Quase 700 cursos superiores em Pedagogia, mais de 50 cursos de Fonoaudiologia e cerca de 400 cursos de Letras oferecem disciplinas de Libras em suas grades curriculares. Mas, para ser um intérprete oficialmente cadastrado é preciso passar pelo programa nacional de certificação de intérpretes, o Prolibras, coordenado pelo MEC.
O Instituto Nacional de Pesquisas Educacionais (Inep) abre uma chamada pública para recrutar instituições públicas de ensino superior que possam aplicar o exame de proficiência em Libras aos interessados. Nos últimos anos, a instituição responsável é a Universidade de Santa Catarina. A partir de 2011, o Prolibras deve ser executado pelo Instituto Nacional de Educação de Surdos (INES).
A prova prática de proficiência engloba uma apresentação pessoal do candidato em Libras e outra apresentação a respeito de um tema determinado pela comissão de avaliação. O candidato também precisa mostrar como executaria um plano de aula entregue pelos avaliadores, detalhando as estratégias, a metodologia e os recursos didáticos empregados. Todos são avaliados sob dois aspectos principais: a fluência em Libras e a competência metodológica para que este intérprete também saiba ensinar a língua de sinais a outras pessoas.
Há, também, os cursos oferecidos por entidades do terceiro setor e os realizados à distância, que não são contabilizados pelo Censo Escolar.

3 - Como os gestores devem proceder para ter um intérprete na escola?
O gestor que recebe uma matrícula de um aluno com deficiência auditiva deve imediatamente procurar a Secretaria de Educação do Estado ou do Município, fazer um cadastro e comunicar as necessidades específicas daquele aluno. Com base nisso, os governos podem planejar melhor a distribuição de recursos dentro da rede.
Vale lembrar que todos os estados possuem os Centros de Capacitação dos Profissionais de Educação e de Apoio às Pessoas com Surdez (CAS), vinculados às Secretarias Estaduais de Educação. Esses Centros são encarregados pela realização de cursos de formação na área e são financiados com recursos do MEC e das Secretarias.

4 - O que fazer quando a escola não possui intérpretes?
O primeiro passo é entrar em contato com as Secretarias de Educação para solicitar um intérprete e verificar quais os cursos disponíveis para a formação dos professores. Caso a escola ainda não tenha uma sala de recursos multidisciplinar, também é possível fazer esta solicitação através do Programa Escola Acessível, do Ministério da Educação, pelos telefones (61) 2104 -9258 e (61) 2104-8651.
O MEC também disponibiliza materiais de apoio e recursos didáticos para as escolas, que podem ajudar os professores não-intérpretes a flexibilizar as atividades para melhor atender aos alunos com deficiência auditiva. Mas, vale lembrar que a presença do intérprete é fundamental para garantir o avanço desses estudantes. Uma sugestão é reunir alunos com deficiência auditiva de diferentes escolas de uma região em um mesmo espaço no contraturno, para que sejam assistidos por um intérprete e um instrutor surdo.

5 - Como é possível conseguir os materiais de apoio ao Atendimento Educacional Especializado?
Os estados, por meio das Secretarias de Educação, apresentam à Secretaria de Educação Especial do MEC planos de trabalho com os cursos de formação que desejam oferecer aos profissionais que trabalham no AEE da rede, o número de vagas que podem ser ofertadas, assim como uma listagem dos materiais que desejam encaminhar para as escolas. Assim, o Ministério pode distribuir da forma mais adequada possível os recursos financeiros disponíveis e os materiais didáticos e pedagógicos em formatos acessíveis (Libras).
Também é possível obter recursos do Fundeb para financiar o AEE, mas a administração desse financiamento fica a cargo da rede de ensino. Livros didáticos, DVDs literários e dicionários trilíngues (Libras/Português/Inglês) são disponibilizados pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), através dos Programas Nacionais do Livro e enviados automaticamente para as escolas públicas com alunos surdos matriculados.

Disponível em: http://revistaescola.abril.com.br/formacao/5-perguntas-respostas-politicas-publicas-inclusao-surdos-613409.shtml?page=0. Acesso em 27/09/2015.

VOCABULÁRIO EM LIBRAS

Abaixo dois vídeos com vocabulários da LIBRAS.
Vamos aprender e treinar?!










em: https://www.youtube.com/watch?v=mBeLLxSUW9k. Acesso em 27/07/2015.

Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=hiGjcZzzPrw. Acesso em 27/07/2015.

INCLUSÃO DE SURDOS


De acordo com as leis de inclusão toda criança deve frequentar a escola regular e estas devem estar preparadas para recebê-las. Os surdos possui como primeira língua a LIBRAS (Língua Brasileira de sinais) e na escola regular a é utilizado o português. A maioria das comunidades surdas defendem a existência de escolas bilíngues onde seja ensinado a língua de sinais e o português.
Já existem várias escolas no Brasil que são bilíngues, porém, não o suficiente para atender toda a demanda de jovens e crianças com surdez ou deficiência auditiva.

Abaixo alguns pontos levantados para compreender a inclusão com a professora e tradutora-intérprete Sônia Marta de Oliveira e a psicopedagoga Mary Lopes Frizanco:


SOBRE A SURDEZ
Existem vários graus de surdez. Diz-se que a pessoa pode ser surda ou deficiente auditiva, variando o nível de audição residual que ela apresente. Em geral, a surdez total é congênita e relacionada à hereditariedade - que, por sua vez, tem relação com ocorrências de consanguinidade na família. É interessante saber que, mesmo quando existe audição residual, a pessoa pode optar pela comunicação na língua de sinais, que é mais adequada à sua expressão. O mesmo ocorre com os aparelhos auditivos: embora eles facilitem a audição, a criança que usa o aparelho pode optar por se comunicar na língua de sinais. "Conheço crianças que desligam o aparelho ao chegar à escola, pois lá encontram coleguinhas com os quais se comunicam por meio dos sinais", comenta a professora Sônia Marta de Oliveira.


TUDO COMEÇA EM CASA
Tudo começa em casa Infelizmente, muitas crianças surdas só têm contato com a língua de sinais na escola. "Sabemos que 90% das crianças surdas têm pais ouvintes, mas poucos deles se dispõem a aprender a língua de sinais para se comunicar com os seus filhos", lamenta a professora Sônia Marta de Oliveira. O resultado disso é desastroso: até a idade escolar, a criança não aprende a se comunicar nem em português nem na língua de sinais, desenvolvendo apenas fragmentos de comunicação. E, às vezes, não sabe nem o seu nome! Por isso, o ideal é que o contato com a língua de sinais, por meio da qual ela se comunicará bem, se dê o mais cedo possível. "Antigamente, os fonoaudiólogos desaconselhavam a língua de sinais, pois achavam que ela impediria as crianças surdas de tentarem falar. Hoje, a maioria já sabe que é pela língua mais apropriada a elas que elas se desenvolverão melhor", ressalta a professora, com experiência de quase 20 anos com alunos surdos.


PROFESSORES PREPARADOS
O professor regular que tenha uma ou mais crianças surdas na classe tem de fazer de tudo para se comunicar com elas. No entanto, mesmo que ele aprenda a língua de sinais, a presença de um professor surdo, que domine as libras como primeira língua e possa ensiná-la e facilitar a comunicação da criança, também é fundamental. "Só um adulto surdo ensina bem a língua de sinais para outro surdo", destaca a psicopedagoga Mary Lopes Frizanco, completando: "Não se pode esquecer que a língua ‘materna’ do surdo é a de sinais, não o português".


APOIO NO CONTRATURNO
Assim como ocorre com crianças com outras deficiências, o aluno surdo que frequenta uma classe regular deve receber apoio específico no contraturno, ou seja, no horário em que não estiver na aula. Nesse período, ele terá o apoio de professores que dominam a língua de sinais e podem auxiliá-lo a resolver dúvidas e a se comunicar melhor, além do contato com materiais também específicos. Em Santo André, na Grande São Paulo, a psicopedagoga Mary Lopes Frizanco assessora a inclusão de mais de mil alunos surdos que frequentam a escola regular. "Esse apoio a mais é essencial", enfatiza ela, que também acredita no exercício do bilinguismo, ou seja, que a criança não abra mão da língua de sinais. "Acredito na inclusão, mas não a qualquer preço", diz.


ALFABETIZAÇÃO
"O português é aprendido como uma língua estrangeira", explica a professora Sônia Marta de Oliveira. "Primeiro, a criança aprende a língua de sinais, que é a sua primeira língua, por meio da qual ela se comunicará de forma mais completa. Depois, aprende o português como segunda língua", complementa Sônia, lembrando que a língua de sinais tem gramática e sintaxe próprias, e é complexa como qualquer outro idioma. No aprendizado do português, as crianças surdas costumam até a fazer comparações linguísticas. "Para crianças surdas, o caminho da alfabetização em português deve ter ênfase em recursos visuais", recomenda a professora.


ESCOLA BILÍNGUE
Como ela funciona? "Com classes regulares e classes para surdos, nas quais a primeira língua é a de sinais, e o português é ensinado como segunda língua", esclarece a professora Sônia Marta de Oliveira. Já existem muitas escolas bilíngues no Brasil, que são aceitas por lei e costumam apresentar ótimos resultados. Para localizar essas escolas, pode-se entrar em contato com a Feneis ou com a Secretaria de Educação de sua cidade.


PERSPECTIVAS DOS SURDOS
Antigamente, os surdos em geral desempenhavam trabalhos manuais, como marcenaria e artesanato, justamente devido à dificuldade de inclusão no sistema escolar. Hoje, frequentando escolas bilíngues, escolas regulares aptas à sua inclusão ou escolas especiais para surdos, as crianças podem se desenvolver de maneira típica, ingressando mais tarde na faculdade e conquistando a profissão de sua preferência.


Disponível em: http://educarparacrescer.abril.com.br/comportamento/inclusao-surdez-752480.shtml. Acesso em 27/09/2015.

segunda-feira, 21 de setembro de 2015

COMUNICAÇÃO

    A comunicação é a capacidade do ser humano de se expressar e estabelecer relações sociais. Podem ser linguagens verbais (oral e escrita); não verbais (movimentos faciais, corporais e uso simbólico) e mistas (audição, visão e movimento). Para se comunicar é necessário aprender, compreender e identificar as diferentes formas de linguagens. Abaixo um vídeo que resume como a comunicação interfere nas interações.







Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=i0depaIKNW0. Acesso em 20/09/2015.

terça-feira, 15 de setembro de 2015

INFORMAÇÕES SOBRE A SURDEZ

Vamos aprender mais sobre a surdez?!




DÚVIDAS / CURIOSIDADES

Abaixo algumas perguntas e respostas para sanar nossas dúvidas e curiosidades:

1 - Por que a cera causa perda auditiva?
A cera é produzida naturalmente e serve para proteger a orelha média e interna de micro-organismos. Ao contrário do que muitas pessoas fazem, a cera não deve ser removida, de forma alguma. Usar cotonetes ou outros objetos é totalmente contraindicado. A dica é passar a ponta da toalha na parte externa para remover vestígios de cera que podem se acumular. O problema de usar o cotonete, além de ferir, é que ela empurra a cera para o fundo do ouvido, o que pode gerar acúmulo e com isso uma perda auditiva mais grave.

2 - O uso de aparelhos auditivos devolve 100% da audição?
Esse é um dos principais mitos em relação à perda auditiva. O papel do aparelho auditivo é melhorar a capacidade da audição, mas não é 100% eficaz, ou seja, ele ajuda mas não devolve completamente a audição. Para pessoas que já nasceram surdas o aparelho não é indicado. Nestes casos o implante coclear é a única solução que pode devolver a audição. Portanto, o aparelho só é útil para pessoas que ainda tem alguma capacidade de audição e não nasceram surdas.

3 - Se a surdez afeta o equilíbrio, os deficientes auditivos não conseguem se equilibrar?
Estima-se que 30% das pessoas surdas podem ter problemas no equilíbrio, já que este depende de sinais nervosos de três sistemas: olhos, pernas, e orelha interna. Crianças que demoram muito para andar podem ter problemas auditivos, por isso os pais devem ficar atentos. Já nos idosos, a perda do equilíbrio é muito comum e está associada à diminuição da capacidade auditiva.

4 - Todo surdo é mudo?
Não, de forma alguma. É importante saber que a falta de audição impede que a pessoa conheça os sons e, consequentemente isso pode gerar problemas de comunicação por meio da linguagem oral. A perda de audição provoca defeitos na articulação das palavras. Essa perda somada ao momento do acontecimento é determinante no ajustamento ou mau ajustamento daquilo que é ouvido. Atualmente, a educação evoluiu muito e os surdos aprendem a linguagem dos sinais, leem lábios, entre outros recursos que ajudam a desenvolver a comunicação oral.


Disponível em: http://www.sautil.com.br/saude-para-voce/saude-auditiva/conteudo/surdez-e-perda-auditiva. Acesso em 15/09/2015.

quarta-feira, 9 de setembro de 2015

ALFABETO EM LIBRAS

Vamos aprender o alfabeto em Libras?!


Abaixo em vídeo para melhor aprendizado:




Imagem: http://jpress.jornalismojunior.com.br/2012/09/aceitando-diferencas-surdo-libras/. Acesso em 09/09/2015.

Vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=ymMSszwp4Tw. Acesso em 09/09/2015.

terça-feira, 1 de setembro de 2015

O QUE É LIBRAS?


          Você sabe o que é LIBRAS? 

A LIBRAS, Língua Brasileira de Sinais, ao contrário do que muitos pensam, é uma língua e possui uma estrutura gramatical própria, ultrapassa as ideias daqueles que acreditam ser apenas gestos ou mímicas, como uma maneira de comunicação entre os deficientes auditivos.
Considera-se a LIBRAS uma língua por possuir corretamente os níveis linguísticos fonológico, morfológicos, sintático e semântico, e o que vai diferenciar essa língua das demais é a sua modalidade visual-espacial, pois, o que denominamos de palavra na língua oral-auditiva, na LIBRAS é denominado por sinais.
A Língua de Sinais não é universal, visto que cada país possui a sua própria língua, o mesmo ocorre na Língua de Sinais, há variações de acordo com cada lugar. O que acontece é que a cultura local provém muito nos resultados da língua, e as expressões são influenciadas pelo regionalismo, o que vai justificá-la ainda mais como língua.
Os sinais são movimentos específicos realizados pelas palmas da mão, e dependem de um ponto ou espaço de localização em que esses sinais são realizados, pois, como toda língua, também deve ser padronizada e isso acontece através de alguns parâmetros traçados para que todos realizem e possam compreender uns aos outros.

Fonte: PORTAL EDUCAÇÃO 
http://www.portaleducacao.com.br/cotidiano/artigos/47425/libras-o-que-significa#ixzz3m0Fatj6g. Acesso em 01/09/2015.


Imagem: https://catracalivre.com.br/wp-content/uploads/2015/06/libras_usp.jpg. Acesso em 01/09/2015.